sábado, 14 de julho de 2007

Emoção, carnaval e vaias na festa do Pan

* Em cerimônia marcada pela emoção e beleza, cujo ponto alto foi o Hino Nacional cantado por Elza Soares acompanhada dos 90 mil presentes, os Jogos Pan-Americanos do Rio foram abertos ontem com um improviso: após ser vaiado cinco vezes pelo público, numa das maiores vaias da história do Maracanã, o presidente Lula deixou de fazer a leitura oficial da abertura dos Jogos, tradicionalmente a cargo do presidente do país-sede.

Sua alta popularidade no país não resistiu à máxima do escritor Nelson Rodrigues:

"O Maracanã vaia até minuto de silêncio", ele dizia.

Marta Suplicy e as delegações de EUA e Argentina também foram vaiadas.

Com uma organização impecável, o estádio não tinha flanelinhas, ambulantes ou estacionamento ilegal.

E tudo terminou em samba, na voz de Daniela Mercury cantando "Aquarela do Brasil".

O Globo - Sinopse Radiobrás)


* O presidente Lula passou ontem por um dos maiores constrangimentos de seu governo. Foi vaiado seis vezes na abertura dos Jogos Pan-Americanos no Rio.

Aborrecido, não cantou em voz alta o Hino Nacional interpretado à capela pela cantora Elza Soares.

Ficou o tempo todo de cara fechada e, no final, ainda quebrou o protocolo ao se esquivar de abrir os jogos oficialmente.

As 75 mil pessoas que lotaram o Maracanã para assistir à festa foram brindados com um magnífico espetáculo de fogos, carnaval, música e folclore.

Ex-corredor, o brasiliense Joaquim Cruz protagonizou um dos momentos mais emocionantes da cerimônia: coube a ele a missão de acender a pira olímpica.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)

Nenhum comentário: