sábado, 14 de maio de 2011

Nutricionista fala sobre alimentação para mulher que amamenta (Postado por Erick Oliveira)

Na 2ª coluna de nutrição especial para o mês das mães, a nutricionista Karin Honorato fala sobre a alimentação durante o período de amamentação. Veja o vídeo ao lado.
Segundo a especialista, é essencial que a mãe tenha uma alimentação saúdável, variada e bem dosada.
karin Honorato destaca que o leite materno aumenta a imunidade do bebê, previne doenças crônicas, diminui alergias e problemas respiratórios.  A nutricionista diz ainda que a amamentação tranquiliza a criança.
Karin também fala sobre as vantagens para a mulher que amamenta. Ela cita a perda de calorias extras e diz que, por isso, a mulher não deve fazer dietas nesse período.
A  nutricionista esclarece crenças populares em torno da produção de leite materno. Diz que a canjica é um bom alimento, mas que é preciso ter cuidado com excesso de açúcar. A cerveja preta, segundo ela, está totalmente descartada porque o álcool deve ser evitado. A canja de galinha é ideal, segundo a nutricionista,  por ser um alimento forte e rico.
A especialista dá dicas para uma boa  alimentação. Veja o vídeo ao lado.
- No almoço, prepare uma refeição com arroz integral, feijão, carne magra e  legumes não muito cozidos para não perder nutrientes.
- Beterraba crua ajuda na reposição de  ferro
- A  salada deve ter verduras escuras em abundância
A nutricoinista lembra que a mãe deve se  alimentar em intervalos certos e de, no máximo, 3 horas. Ela sugere lanches com frutas variadas, mas ressalva que é preciso tomar cuidado com as frutas cítricas porque nem todos os bebês se dão bem com elas. Passas, amêndoas e farinha de linhaça também são interessantes, segundo Karin Honorato.
Karin fala sobre alimentos que podem aumentar as cólicas dos bebês:  leites e derivados, chocolate, cafeína, excesso de açúcar e gordura ou alimentos alérgicos para os pais e irmãos. Ela sugere suspender esses itens, alternadamente, por cerca de 10 dias, até identificar o que está provocando a cólica na criança.
E reforça: hidratação é fundamental para a produçao de leite materno. Beba muita água e sucos naturais variados, com frutas e hortaliças, diz a nutricionista.

sábado, 7 de maio de 2011

Oleaginosas diminuem risco de Mal de Alzheimer, diz estudo

14 abril, 2010 @ li_ecsSem Comentários
Frutas e legumes podem diminuir os riscos de Alzheimer diz o estudo
Uma dieta rica em frutos oleaginosos (como castanhas, nozes e amêndoas), peixe e legumes diminui significativamente as chances de que uma pessoa desenvolva o Mal de Alzheimer, segundo um estudo publicado na revista científica Archives of Neurology.
O pesquisador Yian Gu e seus colegas do Medical Centre da Columbia University, em Nova York, Estados Unidos, analisaram as dietas de 2.148 adultos em idade de se aposentar vivendo em Nova York.
Durante os quatro anos de duração do estudo, 253 dos adultos do grupo desenvolveram o Mal de Alzheimer.
Quando os pesquisadores estudaram em detalhe as dietas de todos os participantes no estudo, perceberam um padrão.
Adultos cujas dietas incluíam mais frutos oleaginosos, peixe, aves, frutas e verduras e menos laticínios gordurosos, carne vermelha e manteiga apresentaram muito menos chances de sofrer de demência.
Influência
Os pesquisadores acreditam que o segredo esteja nos diferentes níveis de nutrientes específicos que essa combinação de alimentos oferece.
Por exemplo, dietas ricas em ácidos graxos (como Ômega 3), vitamina E e folatos (como o ácido fólico), mas pobres em gorduras saturadas, parecem ser as melhores.
Há muito se suspeita de que nutrientes podem influenciar os riscos de demência.
Os folatos reduzem os níveis do aminoácido homocisteína (que foi associado, em estudos anteriores, ao Mal de Alzheimer) na circulação sanguínea.
Da mesma maneira, a vitamina E pode oferecer proteção devido ao seu forte efeito antioxidante.
Por outro lado, ácidos graxos saturados e monoinsaturados podem aumentar os riscos de demência ao encorajar a formação de coágulos no sangue, dizem os pesquisadores.
Comentando o estudo, Rebecca Wood, diretora-executiva do Alzheimer’s Research Trust, disse: “Entender a conexão entre dieta e os riscos de demência pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de doenças como o Mal de Alzheimer em algumas pessoas”.
“Adaptar nosso estilo de vida à medida em que ficamos mais velhos – fazendo exercícios regularmente, prestando atenção à nossa dieta e mantendo uma vida social ativa – pode reduzir os riscos de demência”.
“Mas infelizmente”, acrescentou Wood, “não há dieta ou estilo de vida que elimine esses riscos por completo”.

Na opinião da especialista, com 35 milhões de pessoas sofrendo de demência no mundo hoje, é importante que as pesquisas sejam direcionadas para a criação de novos tratamentos.

Fonte: BBC Brasil
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